A ausência, a incompreensão, a não correspondência, os obstáculos, a distância. Tudo o que transforma o sentimento mais aclamado do mundo num turbilhão incontrolável de questionamentos, incertezas, angústias. Eu, você, seus e meus pais, seus e meus amigos - nós e todo o resto das pessoas que conhecemos (e as que não conhecemos também): não há criatura humana imune à sofreguidão inevitável do amor. Sucedeu, acontece ou está à espreita num futuro próximo. Ponto, sem chance de escapar.
E qual o lado bom?
Grandes sentimentos geram grandes momentos, que geram lembranças, que nos traz um alerta, que transformamos em regra. Mais uma lição aprendida. Somos poderosos o bastante pra transformar qualquer sentimento ruim numa coisa boa. Não, aquele clichê de que 'é errando que se aprende' não é clichê por pura repetição desenfreada. Seria muito mais cômodo se existisse um manual de como se viver, de qual pessoa gostar, em qual momento agir. Não se chamaria vida. Não seríamos humanos. Não significaria tanto e nem seria o sentimento mais cobiçado do mundo. Amor traz sofrimento sim. Traz lágrimas aos olhos, traz angústia, dói, sangra a alma, faz a gente querer arrancar do peito o próprio coração. Mas quando o sofrimento se vai, não somos mais os mesmos. Passamos a focar em outros planos, outros sonhos, outros amores. Só nos tornamos fortes quando aprendemos a lidar com o sofrimento. Como aquela vez, quando você tinha uns 3 anos e a sua mãe disse pra você não tocar no ferro quente de passar roupa e você foi lá teimosamente e o fez, de curioso que é. Doeu, não? Então você não fez de novo. E cresceu sabendo que aquilo doeu. Que o machucado demorou pra sarar e que não foi legal. Por curiosidade você se machuca. Mas você aprende. E está aí: vivo, inteiro, incólume.
É preciso aprender a lidar com as nossas dores e conviver com os nossos próprios demônios ( e nem vem dizer que você não os tem! Vai negar que já sentiu raiva de si mesmo?)... Se você não souber o que faz doer, onde dói, e como proceder pra que a dor passe, não adianta se enfiar na vida de outra pessoa, pois vai ser um desastre - você jamais será capaz de cuidar de alguém se não souber cuidar de si mesmo. Aquela pessoa incrível que faz o seu mundo parecer mais colorido também tem dias sem cor. Também tem uma família problemática, uma cisma insuportável, uma mania incurável. A pessoa ideal pra nós não existe, a não ser na idéia mesmo. O que existe é um mundo que se encaixa no seu. E é realmente simples assim. Sem exigências, sem expectativas, sem idealizações. A sua cara metade é humana exatamente como você: se nem você se suporta às vezes, não vai ser uma outra pessoa que vai te despertar a admiração constante, abosluta e infinita. Conviver consigo é difícil; conviver consigo E com outro é três vezes mais custoso. O que conta (SEMPRE) é o modo como encaramos as coisas. Uma pequena mudança no modo de olhar pode ser a luz que a gente tanto implora, suplica e espera ansioso pra que apareça milagrosamente. Realmente simples assim. :)
É preciso aprender a lidar com as nossas dores e conviver com os nossos próprios demônios ( e nem vem dizer que você não os tem! Vai negar que já sentiu raiva de si mesmo?)... Se você não souber o que faz doer, onde dói, e como proceder pra que a dor passe, não adianta se enfiar na vida de outra pessoa, pois vai ser um desastre - você jamais será capaz de cuidar de alguém se não souber cuidar de si mesmo. Aquela pessoa incrível que faz o seu mundo parecer mais colorido também tem dias sem cor. Também tem uma família problemática, uma cisma insuportável, uma mania incurável. A pessoa ideal pra nós não existe, a não ser na idéia mesmo. O que existe é um mundo que se encaixa no seu. E é realmente simples assim. Sem exigências, sem expectativas, sem idealizações. A sua cara metade é humana exatamente como você: se nem você se suporta às vezes, não vai ser uma outra pessoa que vai te despertar a admiração constante, abosluta e infinita. Conviver consigo é difícil; conviver consigo E com outro é três vezes mais custoso. O que conta (SEMPRE) é o modo como encaramos as coisas. Uma pequena mudança no modo de olhar pode ser a luz que a gente tanto implora, suplica e espera ansioso pra que apareça milagrosamente. Realmente simples assim. :)