Comemoramos datas especiais.
Natal, Ano-Novo, Páscoa, Dia das Mães, dia da Árvore, dia da sogra.
Comemoramos o ano que entra, o aniversário que chega; nos despedimos do ano que passou. E passamos os dias esperando pra comemorar aquela data, até que ela chega e constatamos como ela chegou rápido, não?
Mas esse dia só chegou por que muitos outros se passaram pra que ele pudesse chegar. Comemoramos as datas, nos damos presentes, nos parabenizamos. Mas esquecemos que todos os dias estamos vivos, convivendo e nos relacionando.
Teimamos em deixar pra pôr em prática depois tudo o que percebemos de bom agora, tudo o que descobrimos que pode melhorar a nossa vida, o nosso desempenho como ser humano nesse mundo de animais racionais (bom, nem tão racionais assim), e perdemos preciosos momentos ao darmos uma importância desnecessária a tudo o que enxergamos como essencial, e que, no fim das contas, nem percebemos que viveríamos perfeitamente bem sem aquilo.
Quantas vezes nos deparamos com uma encruzilhada, sem ao menos perceber que escolhemos um caminho?
Ninguém pensa nisso, e as palavras dos sábios, que deveriam siginificar alguma coisa e fazer alguma diferença, passam por nossos olhos apenas como uma mensagem bonita a ser colocada no perfil do orkut. Os esforços dos grandes pensadores nos servem apenas como objeto de admiração e respeito. Ás vezes nem respeito; pensar não é prioridade, sabedoria é supérfluo.
Quando se ouve falar de escolhas, logo se pensa no futuro, em decisões grandes.
Mas escolher é uma ação que ocorre a todo momento, e nem nos damos conta de quanto isso afeta a nossa existência.
Portanto, happy new day, aproveite, a escolha é sua. Por isso se chama PRESENTE.
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