sábado, 25 de dezembro de 2010

The dark side of the moon

Gosto da lua.
Ela parece dizer que tudo é indefinido (como naquela música que eu gosto).
Parece que todas as coisas ruins são pequenas demais pra serem encaradas como problemas.
Talvez seja isso: a importância que damos pro que nos acontece de ruim deve ter a atenção que o significado daquele acontecimento merece. E a isso, precisamos adicionar uma boa dose de otimismo.
Olhar a lua pode parecer piegas, eu sei. Tão romântico que parece ridículo. Mas quem disse que me sinto ridícula ao ser romântica?
O romantismo é necessário quando a rotina faz da gente uma pessoa entediada e nos traz uma boa carga de cansaço misturado à raiva da mesmice inevitável. Me recuso a enxergar somente um lado e ignorar a existência do que pode se transformar em benefício.

Mas em dias em que nem todos os sorrisos do mundo podem amenizar a fadiga, as pequenas coisas são o que segura nossa base. Nossas dores e delícias são partes inseparáveis, que precisamos equilibrar com sabedoria; sentir a dor, desfrutar da felicidade, mergulhar nos próprios devaneios e... olhar a lua. Por que, não importa o estado de espírito, o brilho de um satélite distante sempre vai trazer reflexão - e esta é necessária pra escolhermos a pessoa que podemos ser.

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